terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Com argumento econômico, empresários de Israel defendem paz com palestinos




18/02/201406h33

Baz Ratner/Reuters

Mulher passa diante de cartaz de campanha do movimento Breaking the Impasse (BTI), que tem como objetivo acabar com o conflito entre Israel e Palestina. No outdoor, o BTI é formado por empresários israelenses, que pedem ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para dar fim a décadas de conflito, com os dizeres "Somente você pode fazer isso, Bibi!"
Um grupo formado por alguns dos maiores empresários de Israel lançou uma campanha pública defendendo um tratado de paz com os palestinos.

Eles argumentam que um acordo com os rivais históricos seria vantajoso economicamente para os dois lados envolvido no conflito.

O grupo, denominado BTI, sigla de Breaking the Impasse ("Rompendo o Impasse", em tradução livre) publicou anúncios de páginas inteiras nos principais jornais israelenses e também colocou grandes cartazes em locais estratégicos das maiores cidades do país.

"Bibi, sem um acordo não conseguiremos reduzir o custo de vida, só você pode", diz um dos cartazes, dirigido ao primeiro-ministro Binyamin "Bibi" Netanyahu.

"A campanha é totalmente financiada pelos empresários, que são responsáveis por uma grande parcela do PIB de Israel", disse à BBC Brasil Tal Speer, porta-voz da campanha.

De acordo com ele, a campanha é "inédita". "Esta é a primeira vez em que grandes empresários israelenses se organizam e aparecem publicamente, para convencer a sociedade e o governo de que a paz é necessária para a prosperidade do país", afirmou.

Os anúncios veiculados nos jornais apresentam um abaixo-assinado com os nomes dos executivos e de suas respectivas empresas, exortando a liderança política do país e o público a "aproveitar a janela de oportunidades, que foi aberta para nós, para chegar a um acordo que ponha fim ao conflito".

"Não se trata de um beco sem saída, a solução depende de todos nós, mas acima de tudo, primeiro-ministro Netanyahu, depende de você", afirmam os assinantes.

A campanha ocorre em meio a negociações de paz mediadas pelo secretário de Estado americano, John Kerry, que nas próximas semanas deverá apresentar um esboço do acordo para a avaliação dos líderes israelenses e palestinos.

A aproximação desse momento, considerado crucial no chamado processo de paz, eleva a tensão no país. Partidos de extrema-direita vêm organizando manifestações contra o acordo e contra a retirada de Israel dos territórios ocupados.

Esquerda?

A proposta dos empresários israelenses também causou surpresa porque, tradicionalmente, a defesa de um acordo de paz - e da retirada de colonos judeus de territórios palestinos - sempre foi uma bandeira política associada a grupos de esquerda.

"O BTI não é um grupo de esquerda, não é um movimento politico, nossa mensagem é dirigida a todos os setores da sociedade", ressalva Speer.

"Todas as pesquisas de opinião indicam que a maioria dos israelenses apoia um acordo de paz baseado no princípio de dois Estados. Os argumentos econômicos, que tiveram pouco destaque no passado, podem fortalecer o apoio do público ao acordo", acrescentou.

Segundo o general da reserva Danny Rothschild, que também faz parte do grupo, "nós dizemos a Netanyahu - faça um acordo e assim será possível resolver o problema do custo de vida, pois os recursos do país poderão ser distribuídos de maneira totalmente diferente".

"A quantidade de dinheiro que se desperdiça para fortalecer o Exército e proteger os colonos é muito maior do que podemos nos permitir", afirmou Rothschild à BBC Brasil, "um acordo levará não só a uma distribuição diferente dos recursos que possuímos, mas também ao aumento significativo dos recursos pois, se houver paz, novos mercados se abrirão para Israel e a exportação crescerá".

Para Oren Most, presidente da empresa Golan Telecom, uma das grandes provedoras de telefonia celular de Israel, "(John) Kerry está fazendo um trabalho muito sério nas negociações, acredito que o esboço de acordo que ele está elaborando incluirá vantagens para os dois lados (israelenses e palestinos) e nenhum deles deverá vetá-lo".

"Estou otimista, acho que estamos indo na direção certa e que haverá um acordo. Também acho que nossa campanha está surtindo um efeito positivo, tanto sobre o público como sobre o governo", disse Most.

De acordo com um comunicado do BTI, "precisamos chegar a um acordo urgentemente, o conflito afeta o bolso de todos os cidadãos e o acordo terá um impacto de longo alcance sobre a economia e a sociedade dos dois lados".

"O mundo começa a perder a paciência e as ameaças de sanções (contra Israel) crescem a cada dia que passa, temos uma janela de oportunidade graças à atuação de John Kerry e devemos aproveitá-la", conclui o grupo.

Outro lado

A campanha, no entanto, divide opiniões dentro do governo de Netanyahu.

Recentemente, o ministro israelense da Economia, Naftali Bennett, declarou que "um Estado palestino destruirá a economia de Israel".

Na avaliação de Bennett, a concessão da soberania aos palestinos sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza "provocaria uma onda de foguetes ao centro de Israel".

Ele diz temer que outras partes do país enfrentem rotina semelhante à de cidades como Sderot e Ashdod, alvos de foguetes lançados pelos palestinos.

Para comprovar sua tese, Bennett cita o exemplo da Segunda Intifada, que, segundo ele, interrompeu um período de bonança na economia israelense.

Já o ministro das Finanças, Yair Lapid, afirmou que o acordo de paz representaria uma economia de 20 bilhões de shekels (R$ 13,6 bilhões) ao país, além de elevar em 16 bilhões de shekels (R$ 11 bilhões) as exportações.



Ledo e Ivo engano dos empresários israelenses, não haverá redução de custos bélicos!

A experiência tem mostrado, nos últimos anos, que Israel espontânea e unilateralmente vem cedendo terras [a partir do falecido ex-premiê Ariel Sharon].

E o que fizeram os palestinos com as terras recebidas no sul do Líbano e na Faixa de Gaza, por exemplo?

Não construiram nada com vistas a se organizarem como Nação, pelo contrário, usaram-nas para erigir novas bases de lançamento de foguetes e mísseis contra Israel, e isso diariamente, noite e dia.

Repetida a ação [entrega de terras], agora, por Bibi, os gastos militares irão crescer para a fabricação de antimísseis, que protejam o povo de Israel.

Somos a favor do Acordo, ele é bíblico (Dn 9 27), e sabemos que será ele o veículo que conduzirá o mundo para o dia final:

1) 3 e 1/2 anos de paz aparente, quando muito se ouvirá "paz com segurança" [já se ouve];

2) no meio do período de 7 anos DE ACORDO DE PAZ, ou seja, aos 3 e 1/2 anos o acordo será rompido; aí sim o anticristo se revela como tal, dando início à Grande Tribulação, anunciada pelo Senhor Jesus como nunca houve antes, nem haverá igual depois (Mt 24 21); são os 3 e 1/2 anos finais do Acordo de Paz; o anticristo perseguirá todos os que não foram arrebatados pelo Senhor Jesus para o encontro com Cristo nos ares, entre nuvens (I Ts 4 17) e, principalmente contra Israel;

3) Se o anticristo se revela como tal [antes estava oculto] no meio do período de acordo de 7 anos [3 e 1/2 anos], é porque o que "o detinha" foi afastado pelo arrebatamento dos salvos no Senhor Jesus, portanto antes da tribulação;

4) No final da segunda fase do acordo rompido será o fim da Tribulação com a volta do Senhor Jesus, que eliminará o anticristo com o sopro de sua boca (Zc 14   4).

5) Então reinaremos, com o Senhor Jesus, sobre as Nações a partir de Jerusalém (Ap 20  6 e 2Tm 2  12).

Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Os 5 + da Classificação da Perseguição Religiosa

04 fev 2014
INTERNACIONAL

Em 2014, três países novos entraram na lista que classifica as nações de acordo com o grau de intolerância para com aqueles que seguem a Cristo. No vídeo a seguir, conheça esses e os cinco lugares onde os cristãos são mais perseguidos.
Atualmente, mais de 100 milhões de cristãos são perseguidos por causa de sua fé em Jesus. Aqueles que seguem a Cristo enfrentam a oposição de seus governos, sociedades e até parentes em, pelo menos, 60 nações. Isso faz com que os cristãos sejam o grupo religioso mais perseguido do mundo.
Em média, 100 indivíduos cristãos perdem sua vida a cada mês em razão de sua fé em Jesus Cristo.
A Classificação da Perseguição Religiosa lista os 50 países onde há mais pressões contra os cristãos. Atualizada anualmente, com base nas pesquisas da Portas Abertas Internacional, para a obtenção do resultado são consideradas as leis no país, a postura das autoridades, da sociedade e da família em relação aos cristãos, aos novos convertidos e à Igreja, no geral. Um questionário cobrindo esses aspectos determina a posição do país na Classificação.

Saiba mais em Cristãos Perseguidos.