segunda-feira, 28 de abril de 2014

Agradecimento

Queridos familiares e amigos:

Na sexta-feira, 25 de abril, estive internado para um simples procedimento, um exame, colonoscopia, que faço anualmente. Os cuidados este ano, recomendados por minha cardiologista, se deram face a riscos na área coronariana, que recebeu 3 “stent” em 2012. Correu tudo bem, não há pólipo, mas o resultado sai no dia 2 de maio. Estou bem pela graça de Deus e pelas orações de vocês para que tudo corresse bem, como de fato ocorreu. Agradeço a todos que oraram, telefonaram, enviaram e-mails e/ou torpedos e deixaram mensagens aqui no Facebook. Abaixo um texto muito importante em minha vida, que compartilho com vocês. 

Deus lhes abençoe.
Edmar


“Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem  e na sua fúria os montes se estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o Santuário da Morada do Altíssimo. Deus está no meio dela;  jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. Bramam nações, reinos se abalam; Ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Vinde, contemplai as obras do Senhor, que assolações  efetuou na terra. Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo. Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” (Salmo 46 1-11).

domingo, 27 de abril de 2014

IGREJA METODISTA - Campanha Nacional de Oferta Missionária 2014

Cliquem aqui:  http://youtu.be/j9X13A4Gf5w


Desde 1995 que os metodistas espalhados pelo Brasil afora se mobilizam para participar da Campanha Nacional de Oferta Missionária no 3º domingo de maio. Com o valor arrecadado será possível expandir o Reino de Deus com a missão da Igreja Metodista nas regiões Norte e Nordeste do país. Participe!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Freira denuncia crucificações de cristãos por extremistas na Síria

18/04/2014 17h43 - Atualizado em 18/04/2014 17h46

Freira denuncia crucificações de cristãos por extremistas na Síria
Religiosa relatou casos de jovens crucificados à 'Rádio Vaticano'.
Segundo ela, vítimas recusaram conversão ao Islã ou não pagaram resgate.

Da France Presse

Cristãos que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por extremistas nesta sexta-feira (18) na Síria, denunciou uma freira síria à "Rádio Vaticano".
De acordo com a irmã Raghid, ex-diretora da escola do patriarcado grego-católico de Damasco, e que agora vive na França, "em cidades ou vilas ocupadas por elementos armados, os jihadistas e todos os grupos extremistas muçulmanos oferecem aos cristãos a shahada (a fé muçulmana) ou a morte. Em alguns casos pediram resgate".
"Por ser impossível renunciar à sua fé, sofreram o martírio. E o martírio de uma maneira extremamente desumana, de extrema violência. Em Maalula, por exemplo, crucificaram dois jovens porque eles recusaram a shahada", afirmou.
"Em outra ocasião, um jovem foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto em seguida. Isso aconteceu em Abra, na zona industrial na periferia de Damasco", relatou.
De acordo com ela, depois dos massacres, os jihadistas "pegaram as cabeças das vítimas e jogaram futebol com elas", e ainda levaram os bebês das mulheres e "os penduraram em árvores com os seus cordões umbilicais".
A Rádio Vaticano publicou esta entrevista nesta Sexta-feira Santa, dia que a Igreja lembra a crucificação de Cristo em Jerusalém.
Enquanto a guerra civil cria espaço para massacres cometidos por todas as partes, a minoria cristã se posciona a favor do regime de Bashar al-Assad, temendo justamente os islâmicos.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/siria/noticia/2014/04/freira-denuncia-crucificacoes-de-cristaos-por-extremistas-na-siria.html

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Como seria o Oriente Médio sem cristãos!

Os bancos da Primeira Igreja Batista de Belém enchem-se rapidamente de fiéis numa noite de domingo, alguns com bolsas enfeitadas, outros com sapatos gastos e sacolas de papel da KFC.

No transcorrer da cerimônia, mãos balançam no ar enquanto os fiéis cantam e dão graças a Deus por um renascimento recente que atraiu mais de 1.300 pessoas para ouvir a mensagem da Bíblia.

Numa cidade alardeada como o lugar onde Jesus Cristo nasceu da Virgem Maria, a igreja é uma espécie de milagre moderno. Fundada há três décadas num apartamento de dois quartos pelo reverendo Naim Khoury, a Primeira Batista foi bombardeada 14 vezes durante a primeira intifada, enfrentou dificuldades financeiras, e agora trava uma batalha legal com a Autoridade Palestina, que não a reconhece.

Milhares de cristãos em Belém tiveram problemas políticos e religiosos similares nas últimas décadas, o que levou muitos deles a fugir da cidade onde nasceu a figura central da cristandade numa manjedoura.

Os cristãos, que já constituíram 80% da população, hoje representam 20% a 25%. Dois mil anos após o nascimento de Jesus, a cristandade está sob um ataque maior do que em qualquer outro período do último século, levando alguns a especular que uma das três maiores religiões do mundo pode desaparecer completamente da região em uma ou duas gerações.

Do Iraque, que perdeu pelo menos metade de seus cristãos na última década, ao Egito, que assistiu à pior violência anticristã em 700 anos neste verão, à Síria, onde jihadistas estão matando cristãos e os enterrando em valas comuns, os seguidores de Jesus enfrentam violência e perseguição além de um declínio das igrejas. Os cristãos constituem hoje somente 5% da população do Oriente Médio, ante 20% um século atrás. Muitos cristãos árabes estão contrariados porque o Ocidente não fez mais para ajudá-los.

Embora muitos muçulmanos tenham crescido com amigos e colegas cristãos, política e forças sociais tornaram a coexistência mais difícil. À medida que o islamismo político cresce, cristãos já não conseguem encontrar refúgio numa identidade árabe compartilhada com seus irmãos muçulmanos.

Os apelos à cidadania com direitos iguais são pontuados por histórias de extremistas islâmicos exigindo a conversão de cristãos ao islamismo ou que eles paguem um imposto exorbitante. E muitos muçulmanos enfrentam perseguições eles próprios na medida em que os levantes árabes de 2011 continuam a repercutir por toda a região e nações tentam encontrar um equilíbrio entre liberdade e estabilidade.

Os cristãos já enfrentaram tempos difíceis antes, da matança dos seguidores imediatos de Jesus à opressão dos cristãos pelos mamelucos no início do século 13 à ascensão da atividade militante islâmica no Egito nos anos 1970. Os guerreiros que vieram em nome de Cristo também foram responsáveis por violências inter-religiosas, como na Primeira Cruzada em 1099, quando cristãos tomaram Jerusalém e massacraram os moradores.

Permanece incerto se os tempos atuais se mostrarão mais um refluxo da história cristã ou algo mais fundamental. Mas o que está evidente é que tanto muçulmanos como cristãos, além das outras minorias da região, provavelmente serão afetados de maneira significativa por uma deterioração contínua.

Uma exceção ao declínio é Israel, onde a população cristã quase quintuplicou, para 158 mil, desde a fundação do país em 1948. Mesmo assim, sua parcela na população caiu cerca de 3% a 2%, e críticos observaram que as famílias cristãs palestinas que fugiram ou foram obrigadas a sair pouco antes da fundação de Israel deram ao país uma base artificialmente baixa.

Mas ainda há comunidades cristãs fortes de cristãos árabes israelenses - embora elas também tenham problemas. Em Nazaré, por exemplo, islamistas tentaram erguer uma mesquita bloqueando a Igreja da Anunciação. Quando impedidos por Israel, eles aceitaram colocar uma bandeira proclamando o verso corânico: "E todo aquele que busca uma religião que não seja o Islã, jamais será aceito por ele, e no futuro será um dos perdedores".  

TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
É JORNALISTA
Fonte: Estadão. Como seria o Oriente Médio sem cristãos. Disponível: 

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,como-seria-o-oriente-medio-sem-cristaos-,1112205,0.htm

Acesso: 02 de Janeiro de 2014.

Recebido por e-mail de Raimundo Francisco de Sousa